Será possível inovar ou ter novas ideias na indústria do desporto, utilizando a técnica do chef? Como poderemos nós adaptar tais conceitos ao nosso processo? O que é que aprendemos?
Não é rápido nem é fácil, mas pode ajudar-nos a compreender de onde viemos, onde estamos e onde queremos estar, em termos de novos produtos, serviços, processos e desenvolvimento de modelos de negócio.
No passado mês de novembro, o Barça Innovation Hub foi estudado e analisado na quarta edição do Creativity for Business Innovation Challenge (C4Bi). Tratou-se de um concurso estudantil concebido pela Esade, utilizando o processo de “auditoria criativa” de Ferran Adrià — a ferramenta que o chef e a sua equipa utilizam para avaliar e classificar processos criativos no seu restaurante mundialmente conhecido, elBulli.
Questionámos diferentes equipas de estudantes do MIT, de Oxford, da Esade, da Faculdade de Gestão de Copenhaga e da Universidade de Aalto, para desenvolver propostas inovadoras no âmbito das nossas sete áreas de conhecimento, utilizando essa ferramenta.
Os estudantes visitaram a Fundação elBulli, onde o chef descreveu o processo criativo e explicou a sua aplicação a outras organizações de forma a elevar a fasquia e inovar, salientando o seguinte:
- A importância de avaliar os elementos organizacionais internos e a concorrência externa que afetam a abordagem criativa que um negócio utiliza para inovar.
- Pode-se desenvolver um sistema criativo a partir da sua equipa criativa, da sua cultura, dos seus recursos e do seu processo. Todos esses aspetos interagem e criam diferentes sinergias que resultam na criação de um novo afluxo de inovação.
- Esses sistemas criativos podem ser medidos pela sua eficiência, com a fixação de objetivos numa determinada ordem cronológica. A longo prazo, essa estratégia permite que a organização se adapte às diversas necessidades que um projeto possa impor.
- Por fim, as etapas anteriores culminam num perfil que a organização pode utilizar não só para melhor se compreender e autoavaliar, mas também para melhor se poder comparar com a concorrência. Uma iteração suplementar deste processo permite melhorar o desempenho e, por conseguinte, os resultados.
Ferran Adrià acredita que a inovação não se esgota no produto ou serviço, é mais abrangente. Na sua análise, é fundamental inovar, cumprindo com eficiência todas as etapas do processo; compreendendo as necessidades de cada departamento e controlando, não só, tudo o que se passa, mas também o orçamento previsto. Acima de tudo, ele reiterou a importância do trabalho em equipa e da colaboração, explicando aos estudantes o seu conceito nos seguintes termos: “Eu não tenho uma equipa; nós somos uma equipa.”
Ao longo desta colaboração, identificámos algumas semelhanças entre as iniciativas da LABulligrafía e do Barça Innovation Hub. Ferran fechou as portas do seu restaurante para se lançar num novo empreendimento e realizar o seu ideal de partilhar todo o conhecimento que foi acumulando, para ajudar a compreender a história da nossa alimentação e gastronomia e a forma como a culinária está intimamente ligada a outros campos, como o do mundo da arte. Os mais de 150 000 documentos e objetos relacionados com o elBulli disponibilizados e partilhados para estudo podem ajudar outras pessoas a compreender os fundamentos da sua culinária e dar-lhes as ferramentas necessárias para inovar e descobrir novos caminhos.
Tal como o projeto de Ferran, visamos demonstrar e partilhar a ciência por detrás dos projetos em que nos envolvemos, para, coletivamente, fazermos a indústria do desporto avançar mais um passo. Queremos que as várias organizações e equipas se unam a cientistas e profissionais do desporto em novos projetos, para benefício não só das equipas ou da indústria, mas, a longo prazo, também, da sociedade.
Seguindo este conceito, a equipa vencedora apresentou a sua ideia de criar uma nova aplicação comercial, através da utilização de dados de atletas profissionais, capaz de melhorar a experiência de um adepto ou motivar um atleta amador a melhorar o seu desempenho nos treinos.
O conhecimento, a experiência e as aprendizagens adquiridos neste processo são fundamentais para estimular a equipa a continuar a avançar. Neste caminho, consideramo-nos os facilitadores que vão fazendo as devidas relações entre os diversos elementos que nos permitem avançar na paixão que todos partilhamos: o desporto.
A equipa do Barça Innovation Hub
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CATEGORY: MARKETING, COMUNICAçãO E GESTãO
“There are majestic, grandiose stadiums; some are simply fascinating, others are magical… Many of these are full of tradition, great reserves that, with time, become true legends… with their stands etched into history, where the eagerness and dreams of glory of all who occupied their seats or competed on their fields will be kept forever.Stadiums have a soul.”
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Através da visão por computador, podemos identificar alguns défices em relação à orientação corporal dos jogadores em diferentes situações de jogo.
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Um exame de saúde deve ser capaz de detetar situações que, apesar de não apresentarem sintomas evidentes, possam pôr em perigo um desportista sujeito a um grande esforço.
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Nas palavras de Johan Cruyff, “os jogadores, na verdade, têm posse da bola, em média, durante 3 minutos. Portanto, o mais importante é: o que fazer durante os outros 87 minutos em que não se tem a bola? É isto que determina a qualidade do jogador.”
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As lesões musculares representam mais de 30 % de todas as lesões sofridas em desportos como o futebol.
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