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August 13, 2018

Medicina
Saúde e Bem-Estar

A CIRURGIA EM LESÕES DO TENDÃO CENTRAL DOS ISQUIOTIBIAIS: UM ESTUDO PRÓPRIO

Pela sua frequência, as lesões musculares são uma das principais preocupações no dia a dia dos clubes desportivos de alto nível. É o caso das lesões nos isquiotibiais, umas das mais habituais nos desportos como o futebol ou o basquetebol. A sua gravidade pode ser maior se afetar as estruturas tendinosas, uma vez que isso complica o prognóstico e prolonga os prazos de recuperação.

As lesões no tendão central dos isquiotibiais ocorrem geralmente a uns 10-20 centímetros da sua origem superior e costumam ser difíceis de diagnosticar, já que pode parecer que só afetam as fibras musculares. Atualmente, não há critérios claros que definam o tipo de tratamento a seguir. Ainda que possam recuperar com um tratamento conservador (repouso, ultrassons, massagem ou estiramentos), as recorrências são frequentes e há casos em que o mais aconselhável parece ser a cirurgia.

De há dois anos para cá, a equipa médica do F.C. Barcelona decidiu operar os atletas com esse tipo de lesão “se fosse crónica e recorrente ou se fosse aguda, mas em que a rutura fosse total e as extremidades do tendão estivessem muito distantes”, observa Ricard Pruna, chefe dos serviços médicos do clube.

Recentemente, a revista The Orthopedic Journal of Sports Medicine publicou os resultados dessa iniciativa, que contou com a colaboração dos chefes da Unidade de Investigação em Traumatologia Desportiva do Hospital Mehiläinen, na Finlândia.

 

Resultados promissores da cirurgia

Até à data, operaram-se oito atletas com esse tipo de lesão, cinco dos quais eram futebolistas profissionais que sofriam recaídas. “No caso de lesão aguda, a cirurgia consiste em coaptar as extremidades do tendão, numa sutura de coto com coto”, explica Pruna. “Se for crónica, é necessário retensioná-lo, utilizando um prego cirúrgico fixado na parte superior”.

Todos foram diagnosticados por ressonância magnética. “Quando surgirem suspeitas clínicas, devemos repetir o exame imagiológico após um certo tempo, para que o sangue acumulado nos permita observar claramente a lesão”, refere.

Até agora, o resultados foram muito positivos. Após a conclusão da reabilitação, que durou entre dois meses e meio e quatro meses, não surgiu qualquer problema no período de acompanhamento.

Este tipo de lesões — consideradas globalmente — tem uma taxa de reincidência de aproximadamente 30 %. Neste caso, no entanto, e embora, em princípio, se tratem de casos com um prognóstico pior, “não houve recaídas, e todos recuperaram o nível que tinham antes da lesão”, assegura Pruna.

 

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De qualquer forma, ainda é necessário acumular mais dados e mais a longo prazo. “Precisamos de ver um número maior de casos e alargar o tempo de evolução, para termos conclusões claras”, diz Pruna, que, ao mesmo tempo, está “esperançoso, porque estamos a obter resultados muito bons”. Estamos no caminho certo para constatar que as indicações para aplicar a cirurgia são muito claras “.

 

 

A equipe do Barça Innovation Hub

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