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May 28, 2019

Medicina
Saúde e Bem-Estar
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O CONTROLE DA HIPERCOLESTEROLEMIA FAMILIAR EM ATLETAS DE ELITE

Os médicos do time titular do FC Barcelona, Mindaugas Gudelis e Ricard Pruna, revisam uma série de casos e realizam uma breve revisão clínica sobre a hipercolesterolemia familiar em atletas de alto desempenho em um artigo da revista científica Apunts Medicina de L’Esport. Este transtorno genético faz com que o corpo não possa eliminar o colesterol LDL do sangue, o que faz que os pacientes corram maior risco de sofrer doenças cardiovasculares, como angina, infarto cardíaco ou AVC.

A origem do trabalho que acaba de ser publicado foi que os serviços médicos do clube detectaram vários casos de atletas de elite com esta doença hereditária que deve ser tratada. No artigo são detalhados dois casos em crianças.

“Os medicamentos utilizados, chamados de estatinas, costumam ter efeitos secundários como dor muscular. Mas, no caso de nossos jogadores, esses efeitos secundários não apareceram”, explica o doutor Gudelis.

A detecção da hipercolesterolemia familiar é realizada através de análise de sangue, um exame feito em todos os atletas. Em função dos valores do colesterol, uma anamnese familiar e um estudo genético são feitos para confirmar o diagnóstico e o tipo de hipercolesterolemia familiar.

Um aspecto fundamental é convencer os jogadores de que eles devem tomar a medicação, apesar dos possíveis efeitos secundários que possam sofrer. Como destaca Gudelis, o motivo é que, a longo prazo, correm muito risco de padecer alterações cardiovasculares irreversíveis.

“Como assinalamos no artigo, uma pessoa com o colesterol elevado não tratado tem cinco vezes mais possibilidades de sofrer de uma patologia cardiovascular em comparação a outra que tem os níveis adequados”, enfatiza.

Informar os atletas detalhadamente sobre os benefícios do tratamento

Além disso, os atletas costumam abandonar a medicação porque têm a sensação de estar saudáveis. Para convencê-los de seguir as pautas prescritas, Gudelis recomenda detalhar-lhes a patologia, o que é, que fatores de risco têm e o que pode provocar neles. Também, ao existirem diferentes tipos de estatinas, pode-se optar pela mudança de tratamento para que o atleta responda e tolere melhor o tratamento, evitando, assim, os efeitos secundários.

Outro aspecto importante é que estes efeitos secundários musculares podem ser prevenidos com o controle de cargas, embora a situação varie em função do esporte praticado. Portanto, é fundamental traçar um objetivo e programar os treinos para que os jogadores não apresentem dores musculares.

Deve-se considerar também que pode surgir dor muscular como resposta à carga de treinamento. Mas isso se deve ao processo fisiológico de adaptação às cargas e que ajuda para saber se a carga foi maior ou menor ou se é possível aumentá-la para conseguir os objetivos buscados.

O artículo é relevante porque existem pouquíssimos trabalhos publicados neste campo, já que há poucos atletas de alto desempenho com esta patologia. Os serviços médicos do FC Barcelona continuarão trabalhando para obter mais conhecimento e experiência sobre hipercolesterolemia familiar nos atletas de alto desempenho.

Referência do artigo original (em inglês): Apunts Med Esport.

 

A equipe Barça Innovation Hub

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